sexta-feira, 22 de junho de 2012

Acidente em obra do Metrô de SP deixa dois mortos

Duas pessoas morreram em um acidente em uma obra do Metrô na Avenida Vereador José Diniz, na Zona Sul de São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O incidente ocorreu por volta das 13h45 desta sexta-feira (22). Segundo os bombeiros, uma grua caiu e atingiu os operários. Cinco unidades dos bombeiros foram acionadas para atender a ocorrência, em um total de 14 homens. O helicóptero Águia da Polícia Militar também foi acionado, mas não fez nenhum resgate. O Metrô informou que no local funcionará a futura Estação Eucaliptos, em Moema, da Linha 5-Lilás. A companhia informou que será aberta uma sindicância para investigar o acidente. Segundo o consórcio Consórcio Heleno Fonseca - TIISA | Triunfo Iesa, que realiza as obras da futura estação, os mortos são José Exerei Oliveira Silva e Antônio José Alves Ribeiro. “As circunstâncias e prováveis causas do acidente estão sendo apuradas pela perícia técnica. O Consórcio está tomando todas as providências visando o total apoio e assistência aos familiares”, diz em uma nota divulgada nesta tarde. Íntegra da nota do Metrô Confira abaixo a íntegra da nota do Metrô: "A Companhia do Metrô abriu, nesta sexta-feira, sindicância para apurar as causas e responsabilidades do acidente, ocorrido por volta de 12h30, que resultou na morte de dois operários contratados pelo Consórcio Heleno Fonseca / TRIUNFO-IESA para a construção da futura Estação Eucaliptos, na Avenida Vereador José Diniz. A apuração será conduzida pela Gerência de Engenharia de Obras da Linha 5-Lilás. O Metrô lamenta profundamente os falecimentos e informa que, além de uma rigorosa investigação, prestará plena assistência às famílias das vítimas. Departamento de Imprensa do Metrô"

Acidentes de trabalho apresentam queda em Volta Redonda

Publicado em 16/6/2012, às 18h46

 
Mais seguro: Número de acidentes de trabalho vem diminuindo em Volta Redonda nos últimos anos

 

 
A questão da segurança no trabalho costumava ser negligenciada pelos patrões, mas os números atuais demonstram que - pelo menos na estatística - as empresas de Volta Redonda estão se conscientizando em relação ao tema.
Segundo dados do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), foram registrados 489 acidentes de trabalho na cidade em 2010. Já em 2011 o número de ocorrências chegou a 403, representando uma queda de 17,6% em relação ao ano anterior.
Tendo como base os cinco primeiros meses dos últimos três anos, foram registrados 215 acidentes em 2010; no ano seguinte houve uma queda de 10,7%, chegando a 192 ocorrências. Em 2012 houve uma queda de 7,5 pontos percentuais em relação a 2011, atingindo o número de 176 casos registrados.
De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil, Dejair Martins de Oliveira, os baixos índices condizem com a realidade - pois, segundo ele, as empresas estão se preocupando cada vez mais com a segurança do funcionário, além de contratarem mais empregados para trabalhar na área.
- Os empregadores estão tomando consciência em relação ao tema segurança no trabalho, investindo em acessórios de segurança para evitar problemas futuros. Além disso, eles estão contratando mais funcionários para trabalharem nas construções, reduzindo, assim, a carga horária dos empregados, o que acaba evitando acidentes relacionados a descuidos, sonolência e falta de atenção - disse.
Dejair afirma que a tendência é de que os números continuem a cair, mas relata a falta de comprometimento de algumas empresas em relação aos relatórios enviados aos órgãos responsáveis pela fiscalização nas empresas.
- O que aparenta ser um recomeço ainda não nos satisfaz, até porque muitas empresas ainda omitem muitos acidentes de baixa expressão, como são os casos de alguns cortes e escoriações. Nós esperamos que essa queda do índice de acidentes continue, mas para isso precisamos que o trabalhador relate até as situações de risco - relatou.

Mudança de paradigma
Para diretor de comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Bartolomeu Citelli, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) está investindo na política de segurança de trabalho, o que pode ter ajudado na redução do índice de acidentes na cidade.
- Hoje, a empresa deixa de dar prioridade à máxima "produção a qualquer custo", que visava produzir o máximo possível e deixava de lado a segurança de seus empregados, e adota medidas mais cautelosas em relação ao assunto. Como existem ainda muitos casos de omissão por parte das empresas, tanto no setor de construção civil quanto no setor de metalurgia, nós dependemos das reclamações dos funcionários para que possamos entrar em contato com o departamento da área e, se for o caso, notificarmos para que isso não torne a acontecer - disse.
Citelli ainda relata algumas situações que foram presenciados por funcionários do Sindicato dos Metalúrgicos.
- Um dia, estávamos em frente à CSN e um funcionário estava chegando para trabalhar com o braço engessado. Perguntei para ele o motivo, e respondeu que precisava trabalhar porque o seu chefe tinha dito que ele tinha condições de comparecer ao serviço. O funcionário acidentado não pode e nem deve trabalhar nesse estado, tendo por obrigação ficar afastado pelo período determinado pelo médico e a empresa - pontuou.
De acordo com Carlos Eduardo Ferreira, auditor fiscal do Trabalho, após o acidente que resultou na morte de um funcionário (que foi atropelado por uma empilhadeira em novembro de 2011), o Ministério do Trabalho relatou que o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) da empresa estava irregular.
- O SESMT, que é composto por médicos do trabalho, engenheiros e técnicos de segurança e técnicos em enfermagem do trabalho, tem que ser gerenciado por um profissional especializado da área. Na CSN, o responsável pela área era um economista, ou seja, o órgão responsável pela segurança não tinha uma chefia técnica e foi assim por muito tempo, sem que a gente soubesse. A CSN foi autuada, pois o responsável pelo SESMT não era técnico e nem legalmente habilitado para atuar na chefia da área, e isso pode explicar muitos acidentes ocorridos - disse.

Responsabilidade
Segundo o Ministério da Previdência Social, quando um funcionário se acidenta e tem a necessidade de ficar afastado por até 15 dias o seu salário continua sendo pago pela empresa. No entanto, se esse afastamento ultrapassar os 15 dias, o funcionário deve entrar em contato com a Previdência Social e fazer o requerimento do Auxílio-Doença, onde ficará a cargo do INSS pagar uma quantia referente a 91% do valor total de seus vencimentos.


Yuri Gerstner
yuri@diariodovale.com.br
Volta Redonda

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Código de Conduta da Empresa Noble Corporation


Oi pessoal!
Aí vai meu post sobre segurança do trabalho. Procurei me especificar em uma só empresa. Escolhi a Noble Corporation, uma empresa contratada de perfuração de poços de petróleo e gás natural. A maioria dos empregados trabalha em plataformas de perfuração mesmo. Encontrei na internet o arquivo do código de conduta dessa empresa e “recortei” a parte que fala sobre a segurança no trabalho. Leiam com atenção e depois vou dizer o que sei sobre o que foi dito.
Juliana Valentim.

Código de Conduta da Empresa Noble Corporation
“A Noble promove e incentiva uma cultura de segurança, protegendo nossos funcionários e garantindo a oferta de serviço da mais alta qualidade aos nossos clientes.
SMS
A Noble tem o compromisso de realizar operações com níveis mais altos de integridade. Em todas as circunstâncias, procuramos fazer a coisa certa, evitamos atalhos que possam prejudicar a qualidade e a segurança de nossas operações, e melhoramos continuamente nossos procedimentos.
Este compromisso protege nossos funcionários e garante que possamos oferecer o serviço da mais alta qualidade aos nossos clientes.
A segurança é nossa principal consideração e somos todos responsáveis por ela. Nenhuma tarefa é tão urgente que não se possa dispor de tempo para realizá-la da maneira correta. Todos os funcionários, desde executivos e gerentes, até as tripulações das plataformas, precisam executar suas responsabilidades individuais e coletivas e empenhar-se em nossa meta de trabalho sem danos.
Notas de campo
Ao realizar nossas operações, devemos lembrar que:
• Todos nós, independente do cargo, temos a autoridade e obrigação expressa de suspender qualquer operação que, em nossa opinião, constitua um risco à vida e à saúde de qualquer pessoa ou comunidades adjacentes
• É fundamental que os nossos gerentes e supervisores sejam informados sobre questões de saúde e segurança que afetem nossas operações, e a elaboração de procedimentos para garantir operações seguras
• Nossos gerentes e supervisores devem promover uma cultura que incentive a comunicação aberta e o cumprimento dos nossos programas de segurança


Cultura de segurança
A cultura de uma força de trabalho é um produto de sua liderança. Nossa cultura de segurança está baseada em cinco pilares:
1. Demonstrar atenção e preocupação sinceras
Trabalhar em segurança vem de um desejo sincero e legítimo de não ver a vida dos funcionários, suas famílias e entes queridos afetadas negativamente
2. Medição e resposta à exposição
A seriedade de todos os incidentes é determinada pelo potencial de risco do incidente e não pela consequência real
3. Auditorias de percepção de segurança
As auditorias de SMS precisam incluir a medição da eficácia da liderança e a cultura da empresa –os sentimentos e as emoções das pessoas
4. Fazer da segurança algo pessoal
A liderança precisa garantir que a segurança sempre seja promovida de uma forma relevante em nível muito pessoal
5. Celebrar sucessos
Os funcionários precisam saber que seus esforços são reconhecidos

Qualidade
Focamos na satisfação contínua do cliente e melhoria da qualidade. Para atingir este objetivo, precisamos cumprir com as nossas políticas e procedimentos, monitorar continuamente e atender aos requisitos de nossos clientes e respectivas necessidades, atuais e futuras.
Temos o compromisso de proporcionar aos nossos clientes equipamentos, ferramentas e serviços de perfuração que sejam seguros, econômicos e da mais elevada qualidade. Também temos o compromisso de manter uma força de trabalho altamente qualificada e competente na oferta de serviços da mais alta qualidade aos nossos clientes.”


Na prática, as normas de segurança desta empresa são bastante valorizadas e priorizadas quando o assunto é segurança do trabalhador.
Antes de cada jornada de trabalho, são realizadas reuniões onde é dito o que foi feito em outros turnos e essa reunião também é feita para enfatizar o quanto a segurança é importante tanto para os que trabalham, quanto para os clientes (empresas que contratam outras empresas terceirizadas)
Uma vez por semana é feito treinamento de incêndio. É tocado uma sirene de aviso ao mesmo tempo que é comunicado que isto aconteceu afim de ser realizado um treinamento. É anunciado onde o suposto incêndio está sendo simulado. A equipe de brigada de incêndio vai até o local com o equipamento necessário, apaga o suposto incêndio, salva a suposta vítima, se houver enquanto os outros trabalhadores vão em direção a um lugar específico que é provido de portas anti-chamas, e todo equipamento necessário para se livrar do fogo.
Quando ocorre algum incidente ou acidente em qualquer plataforma, este é comunicado às demais, e sempre é tomado providências sobre o caso ocorrido: é providenciado EPIs (Equipamento de Proteção Individual) ou é modificado a maneira de como é feito o serviço.
A grande maioria dos empregados desta empresa recebem um valor extra em seu salário de insalubridade ou periculosidade.
Quando ocorre um acidente, os parentes do acidentado são avisados por pessoas treinadas para dar esta informação, e todo atendimento da melhor qualidade é feito à vitima, que pode escolher (se houver sequelas) entre trocar de função, ou continuar em sua mesma função dentro da empresa.
Sendo a Noble Corporation, uma empresa que tem seus empregados que trabalham em um lugar perigoso como é a plataforma, é mais do que obrigatório ter todo esse cuidado com a segurança do trabalho. Pois são vidas que estão sendo postas em risco.
Então é isso.

Referência bibliográfica:

Juliana Valentim.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Explosão em Fábrica na China


Pelo menos 13 pessoas morreram nesta terça-feira (28) após a explosão de uma fábrica de pesticidas na província setentrional chinesa de Hebei, segundo informou a agência oficial de notícias "Xinhua".
O acidente aconteceu por volta das 9h local (22h da segunda-feira de Brasília) na indústria química Kaer, na comarca de Zhaoxian, distrito de Shijiazhuang (capital provincial).
A explosão, que foi sentida em três povoados próximos, derrubou uma das oficinas da fábrica e quebrou os vidros das janelas em um raio de dois quilômetros, explicou Cheng Weiqing, subdiretor do Escritório de Segurança Pública de Shijiazhuang.
Por enquanto, não foi detectada contaminação atmosférica após o acidente na fábrica, que produzia pesticidas altamente tóxicos, como nitrato de guanidina.

Uma equipe de resgate se transferiu ao local do acidente no começo da manhã, segundo fontes do governo local, enquanto são investigadas as causas da explosão.
Este é o terceiro episódio com as mesmas características registrado neste ano, depois que em janeiro duas explosões em outras indústrias químicas do leste da China causaram três mortes e deixaram sete feridos.
O setor industrial chinês sofre frequentes acidentes deste tipo, em muitas ocasiões por falta de medidas de segurança adequadas ou negligência de seus responsáveis. 


Impasse jurídico entre empresa e funcionários

Sindicato dos Químicos da Baixada Santista realiza protesto em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na avenida Paulista

O Caso
A unidade da Rodhia em Cubatão (SP), na Baixada Santista, foi fechada em 1993, quando a empresa foi alvo de uma série de acusações envolvendo emissão de poluentes e lixo tóxico no meio ambiente.
Os problemas começaram a surgir em meados da década de 1980. Em 15 anos de atividade, a fábrica despejou cerca de 12 mil toneladas de resíduos químicos no solo, o que prejudicou consideravelmente a qualidade do ar e da água no município. A contaminação do meio ambiente provocou ainda danos ao ecossistema e à saúde de 158 de trabalhadores. De acordo com o sindicato, já foram registradas 10 mortes pela contaminação desde 1993.
Para solucionar o impasse, o sindicato, a empresa e o Ministério Público firmaram um acordo, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em 1995, que estabelecia a garantia provisória de emprego a funcionários que sofrem com doenças ligadas à contaminação de produtos tóxicos que havia na antiga fábrica. O acordo estipulou que os empregados teriam direito a salários, benefícios trabalhistas e atendimento médico no Hospital Albert Einstein.

Os Funcionários
Os funcionários da empresa afirmam que forma vítimas de acidentes de trabalho, mas no final do ano passado foram realizados exames para resolver o impasse entre empresa e os funcionários, e o resultado dos exames mostravam que os funcionários estavam fora do “quadro suspeito”, ou seja, não apresentavam mais risco de doença pelo fato de terem trabalhado na Rhodia anteriormente, mas o Ministério Público do Trabalho recebeu denúncias de fraudes dos exames médicos, o ministério questiona o fato de o médico ter trabalhado como diretor da Rhodia entre 1994 e 1998. Enquanto isso trabalhadores afirmam que sofreram com doenças gravíssimas, como o câncer.

A Empresa
De acordo com o diretor industrial da Rodhia, Gerson de Oliveira, a empresa tem cumprido rigorosamente o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado junto ao Ministério Público e o Sindicato dos Químicos da Baixada. A empresa afirma que os ex-funcionários estão fora de risco e que serão desligados da lista de beneficiados e assistência médica. Questionado sobre a relação do médico que emitiu o laudo com a empresa, a empresa diz que ficou surpreso com a informação de que o profissional de saúde havia trabalhado na Rodhia anteriormente. Mesmo assim, Oliveira aponta que esse fato não pode colocar em xeque a qualidade do trabalho realizado no Hospital Albert Einstein.


Ministério de Trabalho
Como não houve acordo entre a empresa e o sindicato, o caso foi parar nas bancas da Diretoria Regional do Ministério do Trabalho, em Santos. A instituição informou que está realizando uma força-tarefa para a fiscalização da Rhodia, na Baixada Santista.

Turma no micródromo fazendo o blog de SMS



Líquido é Usado Para Prevenção de Proliferação de Doenças


Prevenção de Proliferação de Doenças por líquido  capaz de decompor materiais orgânicos



Em Manaus, depois da maior cheia da história, a Defesa Civil começou um trabalho para prevenir a proliferação de doenças. Nove mil litros de um líquido capaz de decompor materiais orgânicos foram despejados nas ruas alagadas para diminuir o mau cheiro e o grau de contaminação da água. 

Não foi encontrado em nenhum local qual foi o exato líquido usado nessa operação, mas presume-se que esse líquido pode ser criado por microorganismos, que se alimentarão da matéria orgânica convertendo-a em gás carbônico e água.

É importante destacar que o tratamento dos efluentes pode variar muito dependendo do tipo de efluente. O esgoto industrial costuma ser mais difícil e caro de tratar devido à grande quantidade de produtos químicos presentes. Como a proliferação resultaria de uma cheia, os organismos patogênicos se encontrariam em lixos e esgotos mal tratados, que, um simples tratamento não seria tão eficaz e precisaria de um “empurrão” com algo mais rápido e eficaz.
 

Temos uma substância muito comum também para esses fins: o cal. Substância capaz de neutralizar odor e evitar a proliferação de pragas urbanas e é usada onde há águas represadas. (Foto ao lado)



Lembremo-nos sempre que, além de doenças, temos em vista ser muito importante a questão ambiental. Pois, se colocarmos um contaminante em alta quantidade, que reaja negativamente com o ambiente, poderemos ter grandes problemas. E frisando também o dever e direito populacional em ter um devido tratamento de esgoto, que diminui os riscos em casos semelhantes.

Vazamento de Gás é provocado por Retroescavadeira

                                                                                                                                                             Ao executar qualquer tipo de trabalho, é necessário conhecer o ambiente para prevenir um acidente. Além disso, o acidente pode decorrer de um estresse vindo do trabalhador, ruídos do local, ausência de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) ou de uma simples distração. Ele têm reflexo socioambiental, econômico e  político para a sociedade.                                                Por isso, a Higiene e Segurança do Trabalho hoje tem grande importância, pois visa evitar acidentes como o relatado abaixo.




          
Retroescavadeira atinge tubulação de gás e provoca vazamento  São Paulo/SP

          Moradores de dois prédios da rua Amaral Gurgel tiveram que levantar no início da madrugada desta quarta-feira por causa de um vazamento de gás. De acordo com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), por volta da 0h, um "ramal do encanamento principal foi rompido" por uma retroescavadeira, que fazia uma obra na calçada da via. O Corpo de Bombeiros foi ao local e isolou a área. Algumas pessoas precisaram ser atendidas após inalarem gás. O vazamento foi estancado completamente por volta das 2h, mas técnicos da empresa permaneceram na frente da obra até por volta das 4h. (São Paulo/SP - 21/03/2012)

Fonte: IBAMA
     
     
     









Ocorrência de acidentes de trabalho

Registros de acidentes de trabalho passam de mil em Rio Preto, SP

Cerca de 30 trabalhadores se ferem no serviço diariamente.
Números são considerados preocupantes para autoridades

Segundo dados do Centro de Saúde de São José do Rio Preto (SP) mais de mil casos de acidentes no local de trabalho são registrados por mês. Os números preocupam até mesmo autoridades da cidade.
Foi o que aconteceu com o operador de caldeira Eustáquio Joaquim Neto, que precisou ficar afastado quase 20 dias do trabalho. “Eu trabalho em uma destilaria de álcool lá em Fernandópolis e certo dia eu fui atingido pelo líquido que fica dentro dela, o que me deixou com sérias queimaduras de segundo grau ”, diz.
O susto que Eustáquio teve serviu de exemplo para a empresa, que depois do acidente melhorou a estrutura para todos os seus funcionários.
Há 25 anos o advogado Lourival Gomes da Silva, também passou pela mesma situação. Ele trabalhava em uma usina de álcool e ficou 45 dias afastado. “Eu estava trabalhando na oficina da empresa, quando um motor de mais de 200 quilos caiu em cima da minha mão”, diz.
Atualmente advogado, ele tem problemas na profissão. “Mesmo depois de tantos anos, eu tenho dificuldade para digitar, o que acaba sendo muito negativo para a minha profissão” conta.
Os constantes casos de acidentes de trabalho preocupam autoridades. Em um seminário organizado pelo sindicato dos trabalhadores nas indústrias da fabricação do álcool, químicas e farmacêuticas (Sindalquim) de Rio Preto, o principal assunto do encontro é a segurança e para o presidente do sindicato Almir Aparecido Fagundes, o assunto é sério. “Cada vez mais trabalhadores estão participando dos nossos seminários, isso é um direito deles. O reflexo desse número de trabalhadores mais informados é a diminuição dos acidentes de trabalho, o que é bom para a empresa e os trabalhadores”, conta.
O número de acidentes reflete também nos cofres públicos, em 2011 o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) gastou quase R$ 270 milhões só na região de Rio Preto, com trabalhadores que ficaram afastados por acidentes no trabalho. Segundo o diretor do departamento de saúde do trabalhador João Escaboli, no total, 6.555 ocorrências foram registradas. “Os números mostrados recentemente são preocupantes, de maneira que o governo está fazendo uma política para diminuir os casos”, explica.
Os setores da metalúrgica, saúde e construção civil liberam estes números preocupantes no Ranking de Rio Preto. Só em canteiros de obras, foram mais de 630 registros no ano passado. De acordo com um levantamento da prefeitura, por dia, cerca de 30 trabalhadores sofrem acidentes no trabalho.
O número é considerado alto pelos especialistas, o que reflete na realidade. Nas ruas não é difícil encontrar situações de risco. Em uma obra na cidade um trabalhador não usa capacete, um item considerado obrigatório. Já outro funcionário trabalha em uma altura de cerca de 15 metros não utilizando cinto de segurança.
Mesmo com o cenário preocupante, existem bons exemplos. Como o caso da empresa em que o técnico de segurança do trabalho, Ageziandro Martins trabalha. “Aqui, a estratégia é a prevenção, somos em 70 funcionários e completamos quase 900 dias sem acidentes”, diz.
Na obra em que o funcionário não usava capacete, que fica na nova sede da caixa econômica federal a cidade, a construtora não quis comentar o assunto. Em uma situação como essa, a multa aplicada pelo Ministério do Trabalho chega a R$ 15 mil.

A matéria acima retrata uma triste realidade de muitas indústrias químicas: a constante ocorrência de acidentes de trabalho. Um acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.
Segundo dados registrados, tem crescido o número de acidentes no trabalho na cidade de São José do Rio Preto (SP). As causas para esses constantes acidentes podem ser diversas. Porém no próprio texto verificamos alguns problemas que constantemente resultam em acidentes.
Como, por exemplo, no trecho: "O susto que Eustáquio teve serviu de exemplo para a empresa, que depois do acidente melhorou a estrutura para todos os seus funcionários". Muitas vezes a empresa espera a ocorrência de acidentes para então tomar uma postura de prevenção. É fundamental que as empresas assumam algumas posturas especiais que visam reduzir os acidentes, como a garantia de EPC's e EPI's, a sinalização adequada, instrução dos trabalhadores, armazenamento adequado de alguns produtos químicos, entre outras.
Outra postura que explicaria a ocorrência de acidentes e que se encontra no texto pode ser notado no trecho: "Em uma obra na cidade um trabalhador não usa capacete, um item considerado obrigatório. Já outro funcionário trabalha em uma altura de cerca de 15 metros não utilizando cinto de segurança.". Muitas vezes a neglicência dos trabalhadores é a causa dos acidentes. É preciso que os trabalhadores tomem consciência dos riscos que estão correndo e tomem posturas para previni-los. O uso das EPI's é uma postura fundamental. Por exemplo, na situação acima é importante usar cinto de segurança quando o trabalhador está exposto a grandes alturas.
Um aspecto importante na prevenção de acidentes que está presente no texto é a ocorrência de seminários para informar os trabalhadores a respesto das medidades de prevenção de acidentes de trabalho. E, como indicado na própria matéria, esse método é muito eficiente contribuindo para a diminuição dos acidentes.
Portanto, é fundamental a garantia de práticas pervencionistas para que, desse modo, haja uma diminuição na ocorrência de acidentes, o que acarreta em vantagens tanto para o trabalhador, como para o empregador e até mesmo para o governo.

Acidentes Químicos

Técnicos avaliam impactos depois de acidente com material químico

Caminhão transportava amônia que virou no km 784 da BR-116.
Material deve ser retirado do local até a quinta-feira (31).

Do G1 MG, com informações da TV Integração
Comente agora
Técnicos avaliaram, nesta segunda-feira (29), os impactos ambientais de um acidente com um caminhão que despejou material químico na BR-116, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais. Parte da carga foi parar no Rio Pirapetinga.
Em nota, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) descartou a possibilidade de prejuízos ao abastecimento da cidade, mas a Polícia Rodoviária Federal informou que o vazamento atingiu a manancial de um rio e que, por isso, aguarda a verificação do órgão ambiental.
Depois do acidente, os 112 tambores e embalagens que armazenavam 5 mil litros de amônia, graxa e tintas estão espalhados no km 784, entre Além Paraíba e Leopoldina. No local, foi colocada sinalização e o trânsito está em meia pista.
Como a amônia é tóxica a retirada do material só poderá ser feita por uma empresa especializada, que virá de Lavras para fazer o trabalho. A previsão é de que esse trabalho seja feito até quinta-feira (31). Será preciso também raspar o solo e o asfalto que foram contaminados.
De acordo com a Copasa, a análise não registrou contaminação na água do Rio Pirapetinga.

fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/05/tecnicos-avaliam-impactos-depois-de-acidente-com-material-quimico.html


Observações: 

Atualmente acidentes sobre derramamentos de materiais químicos estão muito frequentes. O translado desses materiais estão cada vez mais perigosos por causa das suas consequências em relação ao meio externo, como as pessoas e o meio ambiente. Um dos derramamentos mais repercutidos e nocivos para o meio ambiente são os de petróleo. O vazamento de petróleo pode ocorrer em navios petroleiros, nas plataformas de extração e nos oleodutos de distribuição, causando danos enormes ao meio ambiente. Esse derramamento acontece em razão de falhas estruturais dos equipamentos, falhas humanas na execução e também pela pressão exercida no fundo do oceano que pode causar fissuras ou falhas no assoalho, escapando gás ou óleo. Em um desastre ambiental desse tipo são lançadas no mar quantidades enormes do produto, formando manchas que são espalhadas pelas correntes marítimas e pelas correntes de ar.

                                       Plataforma de extração de petróleo no oceano

Um dos piores desastres com o lançamento de petróleo no oceano ocorreu nos Estados Unidos, no ano de 2010, quando uma quantidade enorme do líquido ficou vazando por meses, atingindo uma extensa área do Golfo do México. O prejuízo ambiental foi incalculável e muitas espécies animais e vegetais foram atingidas, tanto no mar quanto na costa.
Cada vez mais estamos expostos a esses tipos de acidentes, por isso a prevenção é muito importante. A conscientização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho são a melhor forma de prevenir acidentes, a que acresce a aplicação de todas as medidas de segurança coletiva e individual inerentes à atividade desenvolvida. Os custos dos acidentes de trabalho, para os trabalhadores acidentados e para as empresas, são elevadíssimos. Então devemos estar de olhos bem abertos para esses tipos de acidentes a fim de evitá-los e diminuir os danos ocasionados por estes.

''Mulher que teve 25% do corpo queimado em acidente de trabalho sai da UTI

''Mulher que teve 25% do corpo queimado em acidente de trabalho sai da UTI

Publicado em 09.03.2012, às 11h07

  Após acidente de trabalho, a técnica química Maria José Santos Dias, 31 anos, teve 25% do corpo queimado. Ela foi encaminhada ao Hospital São Marcos, na capital pernambucana, onde evolui clinicamente bem com alta da UTI. Na tarde desta sexta-feira (9), Maria José será submetida a uma limpeza cirúrgica sob anestesia.
O acidente aconteceu no laboratório de análises de derivados de petróleo da Transpetro, em Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, nessa quinta-feira (8). O Sindicato dos Petroleiros no Estado afirma que pretende ingressar com recomendação no Ministério Público do Trabalho. A queimadura atingiu rosto, pescoço, mão e pernas da vítima."

Comentários:

Notícia retirada da fonte:  http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2012/03/09/mulher-que-teve-25_porcento-do-corpo-queimado-em-acidente-de-trabalho-sai-da-uti-331137.php, NE 10.

Bom até a data de publicação da matéria não foram descorbertos os verdadeiros fatos que leveram ao acidadente da técnica,logo apoós o acidente houve protestos contra a posição dos responsáveis pela empresa,ou seja ''os Patrões'' .A  funcionária da terceirizada Concremat como já foi dito, teve 20% do corpo queimado após explosão com gás liquefeito de petróleo (GLP) no laboratório da unidade. As questões de segurança da empresa foram  encaminhadas pelo sindicato, na  segunda-feira após o acidente, ao Ministério Público do Trabalho de Pernambuco.

Acidente de Trabalho


"Segundo a definição Legal, o Acidente de trabalho é :
...aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa (...), provocando lesão corporal ou pertubação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho."
"O Acidente de Trabalho pode ser considerado uma das possíveis perdas dos ativos intangíveis de um processo de trabalho, cuja gestão da produção apresenta falhas de concepção e de funcionamento. 
Diversas áreas de conhecimento tecnocientífico vêm contribuindo, ao longo dos últimos séculos, para o entendimento desse fenômenos, com teorias baseadas nas ciências da saúde, humanas e sociais, dentre outras. Alémda morte e do sofrimento para o trabalhador e sua família , os acidentes de trabalho têm reflexos socioambientais, econômicos e políticos para toda a sociedade e para os países."


Nesta notícia publicada pelo G1, pode -se perceber que o acidente ocorrido foi prejudicial ao meio ambiente - como muitos outros - contaminando o solo com combustíveis :


Combustível vaza e contamina 30 toneladas de terra em Itambé, no PR

Descoberta foi feita por fiscais do IAP na quinta (31).
Depois de retirada, a terra passará por um processo de descontaminação.


Fiscais do Instituto Ambiental do Paraná(IAP) descobriram na quinta-feira (31) uma contaminação do solo causada pelo vazamento de cinco tanques de combustíveis de um antigo posto de gasolina, em Itambé, na região norte do Paraná.
O vazamento contaminou ao menos 30 toneladas de terra, segundo o IAP. O problema apareceu quando o novo proprietário do estabelecimento começou a trocar os tanques velhos para reativar o posto. Ao mexer no solo, ele notou a existência de uma mancha escura na terra.
A troca dos tanques é uma exigência do IAP, que só emite licença de operação se os reservatórios estiverem dentro das normas de segurança. Segundo o fiscal do instituto, os compartimentos com mais de 15 anos precisam ser substituídos.
“O IAP vai fazer uma vistoria e vai solicitar a troca dos tanques e de todos os equipamentos adequados previstos na legislação”, explicou o fiscal Sebastião dos Santos. Depois de retirada, a terra passará por um processo de descontaminação, realizado por uma empresa especializada.